A sensação é de tempo perdido, de vida não-vivida, de amores não-amados, sentimentos não-sentidos, de perguntas condenadas a eternas não-respostas, de dizeres relegados a profundos silêncios.
Nada disso é novo. Somos velhos conhecidos. Convivemos há tempos. Eu e esse não-viver, esse estacionar, esse estagnar, esse calar. A chuva só vem lembrar que mesmo que as águas rolem, poças sempre se formam e aglutinam podridões.
Consola saber que um dia o sol vai voltar. E secar as águas lá de fora. Quem sabe vem um sol e seca as daqui de dentro também?
Gosto de textos assim, intensos.
ResponderExcluirParabéns Professora.