segunda-feira, 18 de março de 2013

Eu e meus anjos

Vez por outra acontecem coisas na vida da gente que servem só pra provar que a vida é boa sim e que existem pessoas do bem, dispostas a ajudar, que se importam realmente com a gente, mesmo não tendo nada a ganhar com isso. Não tenho palavras para agradecer a todos os anjos com e sem asas que fazem meus dias mais belos e minha vida mais linda e que me ensinam lições de amor e amizade diariamente.

E, se a carapuça te servir, quem quer que seja você, vista-a, amarre-a, dê lacinho, desfile com ela por aí e use-a sem moderação. Não vou citar nomes porque meus guias, inspiradores e anjos protetores são muitos. Seja como for, se fizer parte das pessoas que torcem por mim, de perto ou de longe, explícita ou implicitamente, sinta-se abraçado(a), beijado(a) e reverenciado(a).


Só tenho motivos a agradecer e desejo a todos (todos mesmo!) que recebam também as bençãos e luzes que me têm chegado de todos os cantos (até mesmo dos mais inusitados).
Sejamos felizes sempre!!!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Chove lá e chove cá

E enquanto a chuva molha o mundo lá fora, um temporal encharca tudo aqui dentro. Temporal inclemente de  sentimentos controversos, amores inconfessos, saudades incontestes. Turbilhão afetivo e efetivamente fora de controle. 



A sensação é de tempo perdido, de vida não-vivida, de amores não-amados, sentimentos não-sentidos, de perguntas condenadas a eternas não-respostas, de dizeres relegados a profundos silêncios.

Nada disso é novo. Somos velhos conhecidos. Convivemos há tempos. Eu e esse não-viver, esse estacionar, esse estagnar, esse calar. A chuva só vem lembrar que mesmo que as águas rolem, poças sempre se formam e aglutinam podridões.

Consola saber que um dia o sol vai voltar. E secar as águas lá de fora. Quem sabe vem um sol e seca as daqui de dentro também?

Ação inspira ação



Somos um grupo de amigos interessados em compartilhar com outros amigos nosso prazer em ajudar e levar um pouco de alegria e amor a quem muito precisa. 


Vamos fazer no dia 24 de fevereiro de 2013 uma visita festiva na Vila Vicentina da Sociedade São Vicente de Paula, no bairro Niterói, Divinópolis, onde serviremos aos internos da Casa um lanche especial e teremos a presença de convidados especialíssimos que vão tornar o ambiente ainda mais alegre e 
gostoso.

Estamos arrecadando doações de materiais de higiene pessoal (shampoo, condicionador, sabonete, lenços umedecidos etc) e limpeza (detergente, desinfetante etc) para contribuir com a manutenção da Casa.

Convidamos os amigos a participar conosco desse momento mágico de alegria compartilhada com essas pessoas tão especiais e contamos com a contribuição direta e indireta de todos.

Para entregar suas doações, entre em contato conosco pelo Facebook ou deixe comentário aqui no blog. Para mais informações, também. Ficaremos muito felizes com a sua participação e os internos da Vila Vicentina, mais ainda.

Aviso aos navegantes

Aos queridos alunos e ex-alunos que visitam esse espaço em busca do material usado nas aulas, informo que os links para textos, slides e apostilas se encontram no menu à direita, organizados de acordo com cada instituição e curso.

Em caso de dúvidas, entre em contato por e-mail, telefone, deixem comentário no próprio blog.

Grata pela visita!!

domingo, 27 de janeiro de 2013

A maldição da folha em branco

Muitos já tombaram diante da minha força. Muitos já choraram, implorando por clemência. Muitos outros desistiram. Alguns, poucos, alcançaram tímidas e passageiras vitórias. Todos, invariavelmente, sofreram diante de mim.

Não. Eu nunca quis ser amada. Gosto dos sentimentos brutos, dos ódios, do desespero. Gosto dos olhos vermelhos, esbugalhados, apavorados. Gosto do esgar de sofrimento, dos cabelos arrancados à força, dos gestos de desalento. Gosto de provocar ânsia. 

Você pode fugir. Pode tentar se esconder. Mas, não pode me vencer. Pode tentar se distrair com um videozinho no Youtube, uma olhadinha no Facebook, uma visitinha ao e-mail. Pode até tomar um café, fazer um lanche, dar uma volta, bater um papo, ligar a TV. Mas, vai ter de voltar e eu vou estar te esperando. Branca. Alva. Virgem. Nenhuma ideia sua vai conseguir se infiltrar em mim.


Em alguns momentos, você até poderá vencer algumas batalhas. Umas poucas linhas ou, quem sabe, algumas páginas. Com um pouco de sorte, um texto inteiro. Comemore. Celebre. Vanglorie-se. E saiba que isso não vai durar muito. Eu me fortaleço sempre e, cedo ou tarde, você vai cair de novo em minhas garras.


Eu sou seu pior pesadelo. Seu maior desespero. Vou tirar seu sono. Vou sugar sua energia. Vou te vampirizar. E, quanto mais perto do fim do prazo, maior vai ser seu sofrimento e maior a minha diversão. Você não vai conseguir pensar em mais nada a não ser em mim e nas muitas ideias e palavras que você gostaria que eu aceitasse. Mas, não. Não aceito nada que venha de você. Sou e continuarei sendo branca e limpa.


E quando cansado e sem forças você rogar aos céus que te iluminem e inspirem, vou rir. Quando apelar para a inspiração de outros que, porventura, tenham ousado me vencer, vou me deliciar. Quando, finalmente, desistir de impor a mim suas ideias frágeis e decidir copiar ideias igualmente frágeis de outros, vou me deleitar. 


É nesse momento que eu me consolido como a vencedora. A eterna folha em branco. Virgem de ideias suas. Casta de suas besteiras supostamente iluminadas. Pura de suas bestialidades. Me preservo de suas cretinices e venço. Sempre venço!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Chá de Alecrim

Hoje eu acordei com frio na alma... é um frio sem explicação (o dia está até bem quente), que toma conta, acinzenta e enfeia a vida toda. É uma espécie de inverno astral (não! não é inferno astral!).

Com a alma gelada, comecei lenta e desinteressadamente meus afazeres (absurdamente tediosos, diga-se de passagem) e não entendia o por que daquele cansaço, daquela angústia... cuidando da minha Brisa, olhei de soslaio para as plantinhas que acomodei no terraço e lá estava aquele vaso de alecrim me olhando de longe... me lembrei da minha amiga-irmã Rosa Maria que falou certa vez que eu deveria tomar chá dessa planta.

Como não gosto de chá, nunca dei bola. Puxei pela memória, no entanto, e lembrei que ela me dizia que chá de alecrim é bom para esses apertos no peito, essas saudades de não-sei-quê, esses males da alma. Resolvi dar crédito e colhi alguns galhinhos, sob o olhar vigilante da Brisa, que acabou ganhando um galho para mordiscar.

Fiz o chá, meio crente meio descrente, adocei com mel e açúcar, esperei amornar um pouco e comecei a tomar, alternando golinhos e caretas. Não é que o chá tenha gosto ruim... é até gostoso, embora tenha ficado forte demais... mas, tenho uma memória negativa sobre chás, que me impede de gostar dessa bebida.

À medida que a caneca se esvaziava, no entanto, percebi que a sensação de congelamento diminuía, a angústia foi passando, a cabeça já conseguia pensar melhor sobre as tarefas... o mal estar  foi deixando meu corpo, minha mente, meu coração, minh'alma.

Me senti melhor.... aliás, me sinto melhor agora. 

Quem me conhece há muito tempo, por certo se espantaria de tomar conhecimento desse depoimento... quem diria, eu tomando chá e fazendo propaganda?




domingo, 13 de janeiro de 2013